sexta-feira, 5 de março de 2010

Biocamp amplia usina

04/03/10 - A empresa especializada na produção de alimentos Biocamp está autorizada a ampliar a capacidade de produção de sua usina de biodiesel. Hoje com capacidade para produzir 154 mil l/d, a planta industrial será quase que duplicada, para 300 mil l/d.

Localizada em Campo Verde, a 131 km ao Sul de Cuiabá, no Mato Grosso, a usina da Biocamp utiliza rota metílica para produção do biocombustível, a partir de óleos vegetais e gordura animal. A unidade foi a segunda a ser construída no estado, em 2007. Na ocasião, foram investidos R$ 20 milhões no empreendimento.

A autorização para ampliação da unidade de Campo Verde foi concedida pela ANP e foi publicada nesta quinta-feira (04/03) no Diário Oficial da União.


Fonte: Portal Energia Hoje

Obras para construção de Mini Usina Biodiesel são iniciadas em São Jorge D´Oeste

O projeto da Mini Usina Biodiesel, de São Jorge D’Oeste, já está em andamento. A terraplenagem começou há mais de 60 dias devido, porém o mau tempo gerou algumas dificuldades no início. A obra terá investimentos da Copel e da Secretaria Estadual da Agricultura, com apoio de vários outros parceiros.

As cooperativas Claf e Coopafi serão responsáveis pela gestão da fábrica de ração que será instalada no local, informou a Prefeita Leila da Rocha (PMDB).

A instalação da usina de biodiesel é capaz de atender às necessidades de pequenos produtores rurais da agricultura familiar, que tem participação direta no projeto, como forma de permitir um combustível natural e com baixo custo, além de uma renda extra à sua atividade atendendo os anseios do governo estadual. Em São Jorge a usina vai funcionar como um laboratório de estudos sobre energia alternativa, recebendo pesquisadores de todo o Brasil.

A Mini Usina começará usando como matéria prima a soja, atendendo aos pequenos produtores locais. A obra está sendo executada nas proximidades do Parque industrial I, saída Para Quedas do Iguaçu, às margens da PR 281.

Fonte: RINET

quarta-feira, 3 de março de 2010

Volta da Agrenco

Se o processo de convalescença financeira da Agrenco ainda está apenas no início, o principal medicamento necessário para tratar a empresa, que é a retomada das atividades operacionais, deverá começar a ser aplicado em março.

Segundo o Valor apurou com fontes familiarizadas com a recuperação judicial da companhia, a fábrica de Alto Araguaia, em Mato Grosso, terá condições de rodar nas próximas semanas. Já a unidade de Caarapó, Mato Grosso do Sul, estará pronta em abril ou maio.

A conclusão das unidades foi beneficiada pela liberação de parte dos recursos obtidos com a venda da fábrica de Marialva, no Paraná, para a gaúcha BSBios, no primeiro semestre de 2009. Estima-se no mercado que a Agrenco investiu cerca de R$ 65 milhões nos últimos meses para terminar as plantas do Centro-Oeste. Juntas, elas valem cerca de US$ 300 milhões.

Diferentemente de antes do pedido de recuperação judicial, em setembro de 2008, o foco da Agrenco deverá, na provável retomada, ficar mais centrado no biodiesel e menos nos serviços de originação de grãos e produção de derivados "sob medida" para seus clientes, sobretudo no exterior.

A capacidade de Alto Araguaia será de 600 toneladas por dia de biodiesel, enquanto em Caarapó o volume diário ficará em 300 toneladas. Exceto pelo tamanho, são plantas com as mesmas características, inclusive com cogeração.

A matéria-prima para o biodiesel de partida das unidades será a soja, cujo grão também poderá ser processado para a produção de óleos comestíveis ou farelo. No biodiesel, as fábricas também podem rodar com outras matérias-primas, como caroço de algodão e pinhão manso. Em Alto Araguaia, os testes começaram. Em Caarapó, o sebo bovino também pode ser usado para biodiesel.

Analistas concordam que o biodiesel está mais atraente após a entrada em vigor da mistura de 5% do produto no diesel, em 1º de janeiro. A demanda está aquecida e a companhia precisa fazer caixa.

Quando o início das operações das fábricas marcar a retomada operacional da Agrenco - se essa expectativa for de fato confirmada -, as chances de surpresas nessa frente operacional será pequena.

No acordo que fechou com sua parceira operacional, a suíça Glencore, está prevista a possibilidade de um aporte emergencial de até US$ 50 milhões para capital de giro, dependendo das circunstâncias. Fora isso, eventuais "sobras" futuras servirão para ressarcir os credores da companhia.

Ao aprovarem o plano de recuperação, os credores da Agrenco admitiram receber as dívidas com a geração líquida de caixa da companhia, o que poderá levar de 12 a 14 anos, a depender do fluxo. Recursos para manter as novas fábricas poderão ser utilizados, mas qualquer projeto maior precisará da aprovação dos credores.

Não é um modelo tão comum no Brasil. Na prática, é como uma conversão de parte da dívida total - que, após as recentes oscilações cambiais, caiu para pouco mais de R$ 1 bilhão - em participação, mas sem risco para os "sócios".

A parceira operacional Glencore, por sua vez, será remunerada com cerca de 10% da geração de caixa. A Glencore vai orientar a compra de matérias-primas e a venda de produtos finais da Agrenco, mas os negócios serão realizados pela própria Agrenco - cuja gestão continua nas mãos da Íntegra Associados, já por acordo firmado com os credores, entre os quais mais de 30 bancos.

No acordo que firmou com a companhia convalescente, a Glencore acertou o direito de preferência para adquirir os ativos da parceira caso os credores decidam se desfazer da empresa antes de 12 ou 14 anos. De qualquer forma, a opção só poderá se materializar após três anos da retomada operacional, nos termos da recuperação.

Nesse contexto, os acionistas da Agrenco também terão de esperar, porque não haverá recursos para remunerá-los antes de cumprido o plano de recuperação. "Para qualquer recurso gerado na operação chegar ao acionista, será preciso que os credores tenham sido satisfeitos primeiro", afirmou uma fonte.

Independentemente disso, a Comissão de Valores Mobiliário (CVM) cancelou, em 11 de fevereiro, o registro da empresa em razão do atraso na entrega de balanços.

Enquanto a questão dos balanços não for regularizada - e no mercado ninguém arrisca quando isso vai acontecer -, as ações da companhia não poderão ser negociadas na BM&FBovespa, como já informou o Valor.

No último dia de negociações, os papéis fecharam a R$ 2,89, com a empresa avaliada em R$ 445 milhões - menos da metade do valor da dívida. Quando fez seu IPO, em 2007, a Agrenco foi avaliada em R$ 990 milhões.

Outros planos da atual administração da Agrenco, segundo quem a acompanha, são acelerar a simplificação do organograma, onde ainda aparecem quase 30 razões sociais, e vender ativos na Argentina, onde não há operações mas a empresa tem terminal portuário.

Fonte:

Olfar recebe licença ambiental para biodiesel

A indústria de produção de óleo vegetal Olfar, de Erechim, no norte do Estado, recebe hoje a licença ambiental da Fepam, que permite o começo da produção de biodiesel na unidade. A licença será entregue pelo Secretário Estadual do Meio Ambiente, Berfran Rosado, às 14h, na sede da empresa.

A Olfar produzirá combustível a partir de óleo de soja, sebo e gordura animal, com capacidade mensal de 19 mil metros cúbicos de biodiesel, 1,9 mil metros cúbicos de glicerina, 300 metros cúbicos de ácido graxo e 18 metros cúbicos de tocofenol.

Conforme o diretor da indústria, José Carlos Weschenfelder, o empreendimento prevê geração de 40 empregos diretos e ampliação da capacidade de produção de biodiesel no Rio Grande do Sul, que em 2009 foi de 1,4 bilhão de litros, representando 21,6% da capacidade instalada no Brasil.


Fonte: Zero Hora