quarta-feira, 9 de abril de 2008

Embrapa (Rio Preto da Eva/AM)

Dados da Empresa
Razão Social: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa
CNPJ: 00.348.003/0123-99

Nome Fantasia: Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Ocidental - CPAAUsina de

Inscrição Estadual: 04.194.558-1

Usina Piloto - Ainda sem processo de autorização junto à ANP

Capacidade de produção: 3 mil litros/dia (900 mil litros/ano)

Rota Tecnologica: Etilica

Matéria prima: Dendê

Endereço: Campo Experimental da EMBRAPA em São Francisco de Mainá (Campo Urubu)
Rio Preto da Eva/Amazonas
Brasil
Telefone: (92) 621-0300
Responsável pela base de dados: Edson Barcelos
E-mail: marcelo@cpaa.embrapa.br
WEB: Embrapa Amazônia Ocidental

No intuito da busca de um processo alternativo para produção de energia renovável a partir de uma demanda existente na região Amazônia para atendimento a Comunidade isolada e da constatação dessa necessidade e do levantamento do estado da arte sobre o assunto, foi proposta uma metodologia que considerasse toda a cadeia produtiva desde o conceito de cidades âncora de plantio, de esmagamento das sementes e de extração do óleo, até os de produção de biodiesel e as bases de distribuição, assim como os de rejeitos de efluentes sólidos e líquidos.

No projeto foi considerada a cadeia produtiva para instalação da planta de biodiesel ao lado da usina de extração de óleo de palma, no Centro Experimental da Embrapa de Rio Urubu (CERU).

O Centro Experimental de Dendê do Rio Urubu (CERU) possui 412ha de plantios experimentais, além do campo de produção de sementes de alta qualidade, cuja produção é de 2 milhões de sementes selecionadas Tenera. O potencial de produção é de 10milhões/ano equivalente, a um programa de plantio de 50.000 ha/ano. Este centro experimental da EMBRAPA/CPAA está localizado a 150 Km ao leste de Manaus/AM, no distrito Agropecuário da Suframa, às margens do Rio Urubu.

O dendê é uma palmeira de cultura perene com produção anual, possuindo em média vida útil de 25 anos, sendo a mais produtiva oleaginosa gerando de 25 a 28 toneladas de cachos/ha/ano, com rendimentos correspondente a 1,5 vezes a produtividade do coco e a 10 vezes a do óleo de soja.

A produção de biodiesel de dendê deverá gerar emprego e renda para a região Norte. Este projeto justifica-se pela geração de energia renovável que deverá atender a duas comunidades isoladas com fornecimento de B100 e a outra com B20, envolvendo as etapas de: pesquisa, o desenvolvimento da Tecnologia para projeto, construção da planta de biodiesel; transporte da Planta de Biodiesel do Rio de Janeiro até Manaus, de Manaus a Rio Urubu , município de Rio Preto da Eva e instalação da Planta de Biodiesel no Centro Experimental de Rio Urubu.

Todo o projeto da planta foi concebido e desenvolvido no IME assim como as pesquisas. No início, o aumento de escala foi realizado em unidades de 20L e 50L do INT.

As pesquisas relativas a questões tecnológicas do processo de obtenção do biodiesel foram realizadas desde a potencialização de diferentes matérias primas (óleos vegetais, gorduras animais e rejeitos industriais), álcoois (metanol e etanol) e catalisadores (homogêneos e heterogêneos).




O mapeamento da Comunidade de São Francisco de Mainã seguiu a seguinte metodologia identificar os interesses e conflitos presentes – conhecer a comunidade, levantar dados para construção do perfil sócio-econômicos, identificar o consumo atual de energia elétrica e a perspectiva de consumo futuro; e registrar a posição geográfica das moradias para fim de mapeamento O acesso a esta comunidade foi sempre realizado com apoio da logística do Exército Brasileiro na região, através do Comando Militar da Amazônia – CMA. A equipe contou com apoio logístico do CIGS/CMA, através da disponibilização de embarcações do tipo “voadeira”, de um Tenente coordenando a missão, de um soldado para conduzir a embarcação e de todo o equipamento de segurança.



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